A Estratégia de Segurança Nacional divulgada pelo governo de Donald Trump na quinta-feira (4/12) aponta a vulnerabilidade militar dos Estados Unidos diante do avanço de drones e mísseis de baixo custo. 

O documento cita a existência de “um enorme abismo” entre drones e mísseis baratos e os sistemas de defesa antiaéreos.

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“A enorme lacuna, demonstrada em conflitos recentes, entre drones e mísseis de baixo custo e os caros sistemas necessários para defendê-los revelou nossa necessidade [dos EUA] de mudar e nos adaptar.” 

Embora a Casa Branca não cite episódios específicos, o tipo de ameaça descrito já é observado em diferentes conflitos.

Além do ataque iraniano contra Israel em abril de 2024, drones de baixo custo vêm sendo usados pela Rússia contra a Ucrânia e pelo grupo houthi contra a Arábia Saudita, nesses casos lançados em grande quantidade para esgotar sistemas antiaéreos mais caros do que cada drone empregado. 

Diante de tal cenário, a diretriz norte-americana estabelece como prioridade uma reorganização da base industrial de defesa para fabricar em larga escala sistemas de baixo custo capazes de neutralizar aeronaves não tripuladas usadas em ataques coordenados por adversários.

“Os Estados Unidos precisam de uma mobilização nacional para inovar defesas eficazes a baixo custo, produzir sistemas e munições modernos e de alta capacidade em larga escala e trazer de volta ao país as cadeias de suprimento da indústria de defesa.”