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Cenário de fome

França pede a Israel que permita acesso da imprensa a Gaza

A região que enfrenta o risco do cenário de fome após 21 meses de guerra

 
 

O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, pediu nesta terça-feira (22) a Israel que permita o acesso da "imprensa livre e independente" a Gaza, que enfrenta o risco do cenário de fome após 21 meses de guerra.

 

"Peço que se permita à imprensa livre e independente acessar Gaza para mostrar o que está acontecendo lá", declarou o ministro em uma entrevista à France Inter durante uma visita a Kiev.

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As declarações aconteceram depois que a direção da AFP alertou que a vida de seus colaboradores palestinos no território cercado está em perigo devido à grave situação humanitária.

"Há meses, assistimos impotentes à deterioração dramática de suas condições de vida. Sua situação hoje é insustentável, apesar de uma coragem, um compromisso profissional e uma resiliência exemplares", afirmou a direção da AFP em comunicado na segunda-feira.

"Suas vidas estão em perigo, por isso pedimos às autoridades israelenses que permitam sua retirada imediata junto com suas famílias", acrescenta a nota.

 
 

O ministro francês explicou que seu governo está trabalhando na questão. "Esperamos poder retirar alguns colaboradores jornalistas nas próximas semanas", disse.

"Dedicamos muito esforço e energia", acrescentou.

A Sociedade de Jornalistas, um grupo de representação da redação da AFP, também declarou na segunda-feira que teme "ver a morte" de seus colegaas em Gaza.

"Perdemos jornalistas em conflitos, tivemos feridos e prisioneiros entre nossas fileiras, mas nenhum de nós lembra de ter visto um colaborador morrer de fome", declarou o grupo.

A AFP retirou oito pessoas de sua equipe e suas famílias de Gaza entre janeiro e abril de 2024.

A ONU e organizações humanitárias alertam com frequência sobre o risco de fome generalizada em Gaza, território devastado pela guerra iniciada em 7 de outubro de 2023 com o ataque do Hamas contra Israel.

O Exército israelense anunciou na segunda-feira a expansão de suas operações no território palestino, um gesto que Barrot condenou "com a maior firmeza".

"Não há mais justificativa para as operações militares do Exército israelense em Gaza. É uma ofensiva que agravará uma situação já catastrófica", disse.

 

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