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Cúmplice da dor e da destruição

Em manifesto, Michelle Bolsonaro defende megaoperação e critica Lula

No manifesto, Michelle Bolsonaro critica o PT e chega a citar o nome do presidente Lula oito vezes ao longo do texto

Administração

 

Metrópoles 
Foto-Alesp

A ex-primeira-dama e presidente do Partido Liberal (PL) Mulher, Michelle Bolsonaro, divulgou, nessa quinta-feira (30/10), uma nota defendendo a megaoperação deflagrada, na terça-feira (28/10), nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro.

O texto afirma que, “ao tratar narcotraficantes como vítimas, Lula torna-se cúmplice da dor e da destruição que o tráfico espalha”.

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Megaoperação

  • Pelo menos 121 pessoas foram mortas durante a megaoperação contra o Comando Vermelho deflagrada na manhã dessa terça-feira (28/10) no Rio de Janeiro.
  • Entre os mortos, há quatro policiais – dois civis e dois militares.
  • Segundo o governo, o objetivo da operação era de desarticular a estrutura do Comando Vermelho (CV), principal facção do tráfico no estado, e apreender fuzis que a organização criminosa portava.
  • A operação é considerada a mais letal da história do Rio. De acordo com o governador, quatro policiais foram mortos por “narcoterroristas durante a Operação Contenção” em um dia considerado histórico no enfrentamento ao crime organizado para Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ).

A operação é considerada a mais letal da história do estado, com pelo menos 121 mortos, sendo quatro policiais, e 113 presos.

No texto “As mães e a (in)segurança pública”, o PL Mulher faz crtíticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o acusa de compor o “Trio da Destruição”, ao lado de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, e Gustavo Petro, da Colômbia. 

“Na América do Sul, uma tríade de governantes — Maduro, Petro e Lula, o chamado Trio da Destruição — parece atuar incansavelmente para favorecer os traficantes, inclusive recusando-se a classificá-los como narcoterroristas”, alegou.

O manifesto menciona que o governo petista, ao longo de seus mandatos, é marcado “pelo aumento da ousadia dos bandidos e das taxas de homicídios”.

Lula tem o nome citado oito vezes ao longo do texto e é criticado novamente pela frase dita a jornalistas na Indonésia, em 24 de outubro. Na ocasião, o chefe do Planalto afirmou que “traficantes são vítimas de usuários também”

“A Polícia Federal, sempre ágil para prender idosas e mulheres manifestantes do 8 de janeiro, recusou-se a combater traficantes em apoio às polícias civil e militar do Rio. Na Indonésia – onde o tráfico é punido com pena de morte –, Lula declarou que os traficantes são vítimas dos usuários. Respeite-nos, Lula!”.

O PL Mulher reforça que as verdadeiras vítimas são mães, trabalhadores, familiares e policiais. Além da própria sociedade, que “ouve o silêncio ensurdecedor do presidente, incapaz de consolar familiares de policiais mortos ou homenagear heróis caídos no combate ao narcotráfico”.

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