O pesquisador Luciano Moreira foi reconhecido como uma das dez pessoas que moldaram a ciência em 2025 nesta segunda-feira (8). A lista é publicada anualmente pela revista Nature, considerada a mais influente do mundo na área científica.
Se o nome dele ainda não era familiar para muitos brasileiros, a tendência é que isso mude rápido. No Brasil, ele lidera uma iniciativa que já vem reduzindo — e, no futuro, pretende eliminar — doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, zika e chikungunya.
No laboratório, ao longo de 17 anos de pesquisa, ele descobriu como criar uma versão do mosquito “turbinada” com uma bactéria chamada Wolbachia (a mesma que está naquela mosquinha da banana, por exemplo). Com ela, o vírus não consegue se proliferar no mosquito, fazendo com que ele seja quase inofensivo para nós, humanos.
A inclusão de Moreira na lista da Nature coloca seu trabalho ao lado de descobertas que marcaram o ano: como o tratamento liderado pela pesquisadora Sarah Tabrizi, capaz de reescrever o DNA de um bebê e curá-lo de uma doença genética, e o desenvolvimento da maior câmera astronômica do mundo, coordenado por Tony Tyson, no Observatório do Chile.
















