05 de Maio de2024


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ARTIGOS Quinta-feira, 22 de Fevereiro de 2024, 07:00 - A | A

Quinta-feira, 22 de Fevereiro de 2024, 07h:00 - A | A

Dayane Nascimento

A chave para a comunicação do futuro

Apesar do mundo parecer extremamente dinâmico, a gestão de negócios voltadas ao longo prazo trazem resultados consistentes. Isso porque grandes transformações não vêm de uma hora para outra. Aliás, as mudanças que a internet causou na comunicação até a inteligência artificial não foram inesperadas.

Quem faz um planejamento de longo prazo mapeia essas tendências e se prepara para elas. Mas sabemos que muitas outras coisas mudam sim, rapidamente. Pandemia, mudanças socioeconômicas e climáticas que impactam no agronegócio nem sempre conseguem ser previstas com tanta antecedência e é preciso estratégias de adaptação.

Como diz o velho ditado, “tudo é equilíbrio”. As ações de curto prazo que podem ser adaptadas e trazem resultados financeiros mais rápidos devem estar alinhadas ao pensamento de futuro, e as ações de futuro, não podem ser tão regradas e fixas, pois precisam dar espaço para as mudanças ao longo do caminho.

É como se as ações de longo prazo fossem uma direção norte, sul, leste, oeste, e as de curto prazo, uma estrada ou um caminho. Um exemplo prático desses conceitos foi a exigência de digitalização rápida por parte das empresas durante a pandemia do coronavírus. Provavelmente a maioria delas tinha como meta passar por esse processo, porém estava adiando.

Planejar em longo prazo não vai evitar o inevitável. Como vivemos uma economia que não é apenas local e acompanha uma escala cada vez mais global, vamos ser afetados por questões que reverberam em outros lugares do mundo. Por isso é importante trabalhar com metas que levem em conta outras variáveis.

Sou uma defensora fervorosa do planejamento da comunicação por se tratar de uma ferramenta eficiente para o fortalecimento das marcas perante a sociedade. Podemos sim crescer em um contexto de incertezas à medida que desenvolvemos no DNA da empresa essa capacidade de resistir sem quebrar, ou seja, a partir de resiliência.

Podemos até não estar preparados para todos os desafios inerentes a um mercado cada vez mais globalizado, tecnológico e competitivo, mas uma coisa é certa, a chance de sobreviver é proporcional à nossa capacidade de resistir, utilizando toda a nossa flexibilidade e criatividade. O grande produtor e roteirista Walt Disney tem uma frase que sempre me inspira: “Se você pode sonhar, você pode fazer”.

 

*Dayane Nascimento é consultora marketing com formação na UFMT, especialista em planejamento estratégico e economia comportamento pela ESPM/SP e empresária.

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