A classe política encontrou uma maneira segura de meter a mão do dinheiro público sem o risco de encarar operações policiais, CPIs ou juízes desassombrados. O Fundo Partidário, abastecido com dinheiro do Tesouro Nacional, já distribuiu, somente este ano, R$ 676 milhões aos partidos politicos brasileiros. E o butim não terminou: até o fim do ano serão mais R$ 135,2 milhões – , completando R$ 811 milhões num ano em que não houve eleição.
Além das burras abertas do governo, através dos escândalos que estão sendo apurados, o PT tem ainda à sua disposição o Fundo Partidário. Foi o que mais faturou. Até outubro, o Partido dos Trabalhadores recebeu R$ 90,7 milhões do fundo.
A conta recheada do PSDB talvez explique uma certa pasmaceira no maior partido de oposição: foram R$ 74,2 milhões do fundo partidário.
O PMDB não economiza alfinetadas no governo, até porque a grana do PT não lhe faz falta: faturou R$ 72,4 milhões do Fundo, só em 2015.
Os partidos Rede de Marina Silva e um tal Novo, recém-criados, já participam do butim: cada um já levou R$ 196 mil do Fundo Partidário (Diário do Poder)