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NA OPOSIÇÃO

Pedro Taques assume o PSB em MT por convite de Alckmin, declarando oposição a MM

Ex-governador busca conversar com os vereadores e pode ser candidato ao Senado, enquanto prefeitos deixam o partido com Max Russi.

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DA REDAÇÃO

O ex-governador e ex-senador Pedro Taques confirmou nesta terça-feira (2) que assumirá a presidência estadual do PSB ainda nesta semana. A decisão, que deve destituir o atual presidente, o vereador Ilde Taques, deve ser enviada até esta quarta-feira (3). E o embarque de Taques na nova sigla vem acompanhado de um discurso inflamado de oposição ao governador Mauro Mendes (UB).

Taques revelou que o convite para assumir o comando da legenda partiu diretamente do presidente nacional, João Campos, e do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. “Ainda hoje a direção-geral do PSB Nacional, o secretário-geral hoje, me ligou e conversamos que [o atual presidente] deve ser afastado da presidência do PSB hoje ou amanhã, mas tardar esta semana para que eu possa realmente assumir o PSB,” afirmou Taques, mencionando que planejam um evento em Brasília com a presença de Alckmin para formalizar a filiação.

Taques admitiu que o PSB de Mato Grosso passará por um esvaziamento imediato, cerca de 15 prefeitos eleitos ou reeleitos no ano passado devem deixar o partido para acompanhar o deputado Max Russi, que tem programada sua filiação ao Podemos na próxima janela partidária. Taques fez questão de ressaltar o "grande trabalho" de Russi à frente da sigla a legitimidade da lealdade dos políticos que devem segui-lo.

No entanto, o foco de Taques agora se volta para a base municipal. Ele pretende conversar com os quase 200 vereadores que permanecem no PSB, que só poderão deixar o partido sem risco de perder o mandato em 2028.

“Eu quero conversar sem briga, sem confusão, para que nós possamos ter um PSB fortalecido no Estado de Mato Grosso,” disse o ex-governador.

Embora tenha afirmado que sua prioridade é “militar partidariamente” em defesa da democracia e da Constituição, o ex-governador não descartou uma candidatura majoritária. O que o tornaria adversário direto do atual governador Mauro Mendes (UB), cotado para o Senado, o nome mais lembrado ente os eleitores em todas as pesquisas já divulgadas.

“As orientações é que o PSB aqui tenha uma chapa de candidatos a Federal, [...] e eles defendem uma candidatura majoritária do PSB ao Senado da República e a defesa do campo progressista no Estado de Mato Grosso,” revelou Taques, indicando a possibilidade de ser o nome do partido na disputa pelo Senado.

MÁGOA COMO COMBUSTÍVEL POLÍTICO

Taques admitiu que após a derrota na tentativa de reeleição em 2018, na qual foi vencido por Mendes, ele não pretendia voltar a cargos políticos. O que o fez mudar de ideia e costurar o retorno à vida pública foi a atitude do governador Mauro Mendes (UB).

O ex-governador revelou que, após fazer críticas públicas ao atual chefe do Executivo, Mendes o teria mandado “calar a boca,” o que serviu de combustível para seu retorno e a tomada da sigla em oposição.

 

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