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Errou nas articulações

Eduardo Bolsonaro pôs “interesse pessoal acima do país”, diz Zema

Pré-candidato à Presidência da República, governador Romeu Zema afirma que Eduardo Bolsonaro errou nas articulações com os Estados Unidos

Administração

 

Metrópoles 
Foto-Metrópoles

Pré-candidato à Presidência da República, Romeu Zema (Novo) disse que o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) errou nas articulações nos Estados Unidos. Em entrevista à coluna nesta quarta-feira (12/11), o governador de Minas Gerais afirmou que “interesses pessoais não podem se sobrepor ao interesse de um país”. 

Zema fez a avaliação ao analisar que Lula teve uma melhora pontual no índice de popularidade por ter “surfado” a onda do tarifaço imposto pelo governo de Donald Trump ao Brasil.

“Ele [Lula] surfou algumas ondas boas, como a do tarifaço, 60, 90 dias atrás. Foi uma onda boa. Mas onda vem e vai embora”, disse, sustentando que a popularidade do presidente voltou a cair devido à temática da segurança pública. Questionado se Eduardo Bolsonaro teria cometido algum erro na articulação com os EUA, o governador opinou: 

“Com certeza. Ele não foi muito feliz nas declarações dele. Não podemos colocar o direito pessoal, particular de alguém, acima do interesse da nação. O interesse de alguém pessoalmente [não pode] se sobrepor ao interesse de um país.”

 
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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, participou de entrevista no Metrópoles
Jair Bolsonaro e o aliado Donald Trump, presidente dos EUA

“E me parece que, naquele momento ali, ou ele não se manifestou bem ou fez alguma coisa que deu a entender isso, que uma pessoa é mais importante que um país. E nenhuma pessoa é mais importante que um país. Nem um presidente. Acho que isso foi ruim para a direita, mas já é passado”, avaliou o pré-candidato ao Palácio do Planalto.

 

Zema defendeu uma anistia a Bolsonaro e disse que pretende visitar o ex-presidente, que está em prisão domiciliar.

 

Trump citou Bolsonaro no tarifaço

Ao impor o tarifaço ao Brasil, Donald Trump citou o julgamento de Jair Bolsonaro, que na ocasião estava às vésperas de ser condenado pelo STF a 27 anos e três meses de prisão.

 

Eduardo Bolsonaro, por sua vez, argumenta que articulou sanções ao ministro Alexandre de Moraes e a outras autoridades, mas que não teve ingerência na decisão da Casa Branca de taxar produtos brasileiros.

 

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