A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa (ALMT) aprovou por unanimidade nesta quarta-feira (12) o parecer do projeto de lei que autoriza o reajuste de 6,8% aos servidores do Tribunal de Justiça (TJMT). A vice-presidente do TJ, Nilza Maria Pôssas de Carvalho, acompanhou a discussão. A discussão estava travada por um pedido de vista do deputado estadual Dr. Eugênio (PSB).
O deputado justificou o requerimento, detalhando que foi alertando do impacto de R$ 1,6 bilhão nas contas do Estado a partir do aumento. Dr. Eugênio ingressou com a vista para apurar se o haveria prejuízo ao governo. Neste período, ele consultou o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, e o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União Brasil). "Sem o pedido de vista eu não conseguiria fazer essa discussão", disse.
BOTELHO ACREDITA NA APROVAÇÃO
O projeto segue agora para votação no plenário da AL. O presidente da CCJR, Eduardo Botelho (União Brasil), ressaltou que não cabem mais pedidos de vista à comissão. Caso haja uma nova articulação por parte da base do governo, poderá ser pedido vista à mesa diretora da AL. No entanto, Botelho acredita que a votação será rápida, diferente da sessão na última semana.
"Acredito que hoje será mais rápido pois os deputados já votaram e só para confirmar o voto. Não sei como está a articulação do governo para pedir vista, adiar a votação. A minha expectativa é que seja aprovada", falou Botelho.
MAURO MENDES É CONTRA
O governador Mauro Mendes (União Brasil) manifestou ser contrário ao aumento. Ele afirmou que naõ cederá a ameaça de greve por parte dos servidores. De acordo com o governador, o reajuste interfere no equilíbrio das contas do governo.
Nesta segunda-feira (11), o secretário de Estado de Fazenda (Sefaz-MT), Rogério Gallo assinou a portaria nº 165/2025, publicada no Diário Oficial (Iomat), que determinou o contingenciamento do gasto do Executivo estadual. Gallo recomendou o corte de R$ 852,2 milhões em repasses às pastas.
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