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DIREITA UNIDA

Abilio adota tom conciliador e minimiza 'treta' entre MM e Eduardo: "acontece"

Segundo Brunini, o fundamental é que todos foquem no projeto para o próximo ano e que os representantes da direita sentem à mesa de negociação para garantir viabilidade política

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O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), comentou sobre a recente e midiática troca de ofensas entre o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (UB), e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O mandatário da capital, que acaba de retornar da China, assumiu a voz da conciliação na direita mato-grossense.

Enquanto a maior parte dos políticos condenou a fala de Mauro, que se referiu a Eduardo como "louco", Brunini contemporizou. Ele concordou que o governador foi infeliz, mas lembrou que a prioridade é fortalecer as alianças visando o ciclo eleitoral de 2026.

“Às vezes acontece. [...] Não sei se Mauro estava bem essa semana, as pessoas às vezes têm dias difíceis, têm cabeça quente, desconta em pessoas que não deveria”, minimizou Abilio, ao lembrar que ele próprio já passou por situações de destempero no passado.

De acordo com o prefeito, o mais importante agora é parar de comentar o assunto. A fala do prefeito não foi direcionada apenas aos envolvidos diretos, mas a todos os políticos que opinaram sobre o assunto. “Passou essa fase, né?”, questionou.

“Eu acho que o grande erro nesse processo é ficar retroalimentando essa discussão. Eu acho que o Mauro cometeu uma fala infeliz num momento que ele não tinha necessidade de fazer uma fala sobre isso. O Eduardo todo mundo conhece, não tem curva, se vier atacar ele rebate. E eu acho que o grande erro é ficar replicando. [...] Já deu esse assunto. Acho que não tem mais necessidade deles ficarem tretando”, avaliou.

Segundo Brunini, o fundamental é que todos foquem no projeto para o próximo ano e que os representantes da direita sentem à mesa de negociação para garantir viabilidade política. “Então, acredito que o que eles precisam entender é que as alianças serão necessárias”, concluiu o prefeito de Cuiabá.

CANDIDATOS DA DIREITA

A troca de ofensas ocorre num momento em que a discussão em Mato Grosso era centralizada na disputa pelas vagas de candiatos nas disputas majoritárias.

Para o Senado, Mauro Mendes, apesar de ser do UB teve a candidatura a senador 'abençoada' pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o princial líder da extrema-direita no país. Se a vontade de Bolsonaro se manter após o recente desgaste, Mendes deve dividir palanque com o José Medeiros (PL). 

Por outro lado, ainda é preciso equalizar as três candidaturas ao governo dentro da direita: Otaviano Pivetta (Republicanos) conta com o apoio irrestrito de Mendes e dos barões do agro mato-grossense. Wellington Fagundes (PL) luta para manter a candidatura ao lembrar a todo o momento a história dele na "grife 22". 

Por fim, o senador Jayme Campos, que é do mesmo partido de Mendes, trabalha para viabilizar a candiatura ao Paiaguás indepedente do apoio do atual governador. 

 

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