Quarta-feira, 12 de Novembro de 2025
icon-weather
DÓLAR R$ 4,08 |

12 de Novembro de2025


Área Restrita

Polícia Quarta-feira, 12 de Novembro de 2025, 07:31 - A | A

Quarta-feira, 12 de Novembro de 2025, 07h:31 - A | A

SENTENÇAS

Veja como lobista de Primavera usava empresa de transporte para lavar dinheiro de venda de sentenças

Andreson de Oliveira Gonçalves, disse em conversas com integrantes do esquema que poderia movimentar milhões de reais por dia sem chamar atenção das autoridades

G1MT

Um relatório preliminar da Polícia Federal (PF) apontou que o lobista Andreson de Oliveira Gonçalves utilizava a empresa Florais Transportes como parte de um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro que supostamente viria da venda de sentenças judiciais. Segundo o documento, o grupo articulava uma rede de intermediários que facilitava a movimentação de milhões de reais por dia nas contas da transportadora.

Ao g1, a defesa de Andreson disse que "está definitivamente comprovado que só a defesa segue a regra do sigilo imposto à investigação".

✅ Clique aqui para seguir o canal do CliqueF5 no WhatsApp

Clique aqui para entrar no grupo de whatsapp 

 
 

De acordo com as investigações, Andreson, apelidado de “mestre dos magos” em conversas interceptadas com seus articuladores, afirmava ter condições de movimentar valores expressivos sem levantar suspeitas.

A Florais Transportes, adquirida pelo lobista em 2013, é apontada como o principal núcleo financeiro do esquema, segundo a PF. Em diálogo com uma pessoa identificada como “Aline Novo”, Andreson teria dito que “recebe muito na conta da transportadora e lança como STE de frete”, mencionando transações que poderiam chegar a R$ 10 milhões ao dia.

????Como funcionava o esquema?

Segundo o relatório, o esquema de lavagem de dinheiro se sustentava em dois pilares principais: 

  • Baixa rastreabilidade: a execução de serviços de transporte dificulta auditorias detalhadas sobre cada viagem, carga ou rota;
  • Flexibilidade documental: o uso de descrições genéricas em notas fiscais e contratos que possibilitava a emissão de documentos frios, conferindo aparência de legalidade a operações fictícias e reduzindo o risco de detecção. 

As apurações apontam que as condições ideais para o funcionamento do esquema envolviam a aparente legitimidade da movimentação de valores altos, quanto pela capacidade de formalizar contratos milionários sem levantar suspeitas imediatas nos sistemas de controle financeiro.

Conforme o relatório, os contratos simulados eram usados para justificar a emissão de notas fiscais falsas, com descrições genéricas como “fretes interestaduais” ou “transporte de cargas diversas”. O dinheiro ilícito era então inserido nas contas da empresa por meio de transferências bancárias aparentemente regulares.

Comente esta notícia

Rua Rondonópolis - Centro - 91 - Primavera do Leste - MT

(66) 3498-1615

[email protected]