A perita criminal Gigi Barreto afirmou ao HNT TV Entrevista que as evidências preliminares no caso da morte da advogada Viviane Fidélis, de 30 anos, reforçam a hipótese de suicídio. Gigi Barreto explicou que a posição do corpo, encontrado no apartamento de Viviane, no Bosque da Saúde, em Cuiabá, e as marcas de enforcamento no pescoço da vítima, são consistentes com um ato cometido pela própria advogada.
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A perita técnica destacou ao podcast que as lesões apresentadas por Viviane são características de suspensão por auto-ação (quando a forca é feita pela própria vítima), e não por ação de terceiros, como sugerido nas suspeitas levantadas pela família contra o ex-namorado, Rafael Campos. Outro ponto crucial ressaltado pela perita é a ausência de acesso de Rafael ao apartamento no período entre a última aparição de Viviane e a descoberta do corpo.
"No suicídio, o corpo pesa para baixo e o objeto utilizado para fazer a a forca sobe"
"Quando a pessoa que comete suicídio, o corpo pesa para baixo e o objeto utilizado para fazer a a forca sobe. Teremos uma marca do nó porque se a pessoa quer se suicidar por enforcamento, ela vai apertar, o nó não vai ser algo folgado. Ela vai apertar de forma que quando sobe, aqui na nuca, ele vai subir o nó ou onde o nó esteja, vai subir e deixar a marca da constrição", disse Gigi Barreto.
CORPO FOI ENCONTRADO POR VIZINHA
O corpo da advogada foi encontrado no banheiro por uma vizinha. As últimas imagens de Viviane ser vista com vida são do circuito de segurança do prédio enquanto ela se despede do ex-namorado, 30 horas da morte ser descoberta. Rafael abraça Viviane. A advogada não o corresponde e, em seguida, entra sem o ex.
Se não tem ele entrando, ele não fez ali o enforcamento dela
O fato de Rafael Campos não ter acesso ao apartamento é um dos pontos que endossam a versão que o ex-namorado não esteja envolvido no enforcamento, destaca Gigi Barreto.
"Imagens dele entrando, para mim, é crucial. Se não tem ele entrando, ele não fez ali o enforcamento dela", disse a perita criminal.
Para Gigi, a falta dos registros afastam as suspeitas contra Rafael, descartando a hipótese que ele 'montou' cena da morte. "Ele não estava ali para fazer isso", falou a perita.
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