A perita criminal Gigi Barreto disse ao HNT TV Entrevista que o celular da advogada Viviane Fidélis, de 30 anos, irão apontar se a mulher encontrada morta em setembro havia reatado o namoro com Rafael Augusto de Campos Gomes Rondon, um dos investigados pela polícia. Condorme apurado, o telefone foi repassado pelos agentes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). Os peritos terão acesso a dados ocultos.
A família da advogada obteve acesso as imagens do circuito de segurança do residencial onde Viviane morava que foram divulgadas pelo Domingo Espectacular. Um dia antes do corpo ser localizado no apartamento por uma vizinha de porta, em 16 de setembro, Viviane e Rafael saíram pela última vez. Quando ele chega para buscá-la, Viviane reage com carinho, o abraçando. Já, na despedida, horas depois, a advogada aparece fria e ignora Rafael.
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Há uma grande possibilidade (desse caso) ser sanado com os dados telemáticos
"A troca de carícias é muito complicado a gente tirar uma conclusão por um recorte. Então, a troca de carícias ali entre duas pessoas que têm intimidade não significa necessariamente que voltaram. Essa dúvida, não podemos sanar. Há uma grande possibilidade (desse caso) ser sanado com os dados telemáticos", falou Gigi Barreto.
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À reportagem da Record, amigas de Viviane disseram que a advogada tinha medo de Rafael que já tinha sido agressivo com ela em algumas situações. O relacionamento conturbado levantou suspeitas por parte da família, que tratam o caso como homicídio, divergindo do laudo da Politec que indica suicídio por enforcamento.
RAFAEL NÃO ENTROU NO IMÓVEL; FAMÍLIA REBATE
Gigi Barreto disse ao podcast que as informações iniciais acompanham a conclusão da perícia e que o caso só sofreria uma reviravolta caso a família apresentasse Rafael Campos entrando no apartamento. O HNT falou com os parentes de Viviane que se manifestaram por meio de nota rebatendo o posicionamento de Gigi.
Os familiares também apontam a suposta manipulação dos vídeos, afirmando que os 'trechos estão cortados'
"A perita falou sem acesso aos autos, sem analisar as imagens completas, sem conhecer a cronologia e sem qualquer fundamento documental", disseram.
No documento, os familiares também apontam a suposta manipulação dos vídeos, afirmando que os "trechos estão cortados" e que parte das "câmeras não foram analisadas até agora pela polícia". Os parentes continuam e indicam supostas incoerências no trabalho da Politec, destacando que a perícia durou 28 minutos e foi feita com por apenas um agente. Além disso, segundo eles, o perito teria impediudo os familiares de fazer o reconhecimento do corpo mesmo após assinatura de termo.
Por fim, eles apontam que "há lacunas de horário, houve coação de testemunhas e omissão policial diante de requerimentos formais".
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CELULAR ESTÁ COM A POLITEC
A reportagem do HNT também entrou em contato com a Polícia Civil que repassou que as investigações para apurar a causa da morte da advogada Viviane de Souza Fidelis seguem em curso. A equipe da DHPP realizou a análise de todas as informações visíveis no aparelho celular da vítima e o encaminhou à Politec para extração de possíveis dados ocultos que possam colaborar com as investigações.
Sobre as supostas coações, a DHPP esclareceu que "até o momento não foram encontrados indícios de que a vítima tenha sofrido agressão externa por terceiros".
BUSQUE AJUDA
CVV: Ligue 188 e busque ajuda
Caso você ou alguém que conheça está passando por momentos de angústia ou ansiedade há outras procure o Centro de Valorização da Vida (CVV). O atendimento é gratuito e a conversa é sob total sigilo. Ligue 188 (ligação gratuita) ou acesse o site oficial e converse com um atendente.
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