A família da advogada de Viviane Fidélis foi avisada pela polícia que a advogada havia morrido apenas na manhã seguinte ao corpo ser localizado em apartamento no Bosque da Saúde, em Cuiabá. O corpo de Viviane foi localizado na noite de 17 de setembro por uma vizinha de porta. O ex-namorado da advogada, Rafael Augusto de Campos Gomes Rondon, estava na portaria do prédio quando a vizinha identificou que Viviane estava morta.
O caso foi registrado como suicídio pela Polícia Civil. No entanto, passou a ser investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) após a família contestar a versão, ventilando que Viviane foi vítima de assassinato.
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A queixa motivou uma reviravolta no caso. O Ministério Público (MP-MT) interferiu, impetrando pedido por novas diligências, entre elas a exumação do corpo para nova necropsia. Conforme noticiado pelo HNT, o procedimento já foi cumprido. Porém, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) ainda não repassou o laudo à promotoria. De acordo com fonte da coluna, a Politec ainda está dentro do prazo para enviar o resultado.
Conversas nas redes sociais entre Viviane e amigas apontam que a advogada tinha medo do comportamento de Rafael e cogitou o pedido de medida protetiva para impedi-lo de se aproximar.
CELULAR É PERICIADO
A equipe da DHPP realizou a análise de todas as informações visíveis no aparelho celular da vítima e o encaminhou à Politec para extração de possíveis dados ocultos que possam colaborar com as investigações.
Sobre as supostas coações, a DHPP esclareceu que "até o momento não foram encontrados indícios de que a vítima tenha sofrido agressão externa por terceiros".
BUSQUE AJUDA
CVV: Ligue 188 e busque ajuda
Caso você ou alguém que conheça está passando por momentos de angústia ou ansiedade há outras procure o Centro de Valorização da Vida (CVV). O atendimento é gratuito e a conversa é sob total sigilo. Ligue 188 (ligação gratuita) ou acesse o site oficial e converse com um atendente.
