Wellington Dantas confessou, em depoimento à polícia, o desvio milionário dos cofres do Grupo Bom Futuro, onde ele trabalhava. Preso desde a quinta-feira (13), o ex-funcionário ainda se dirigiu aos ex-chefes e agradeceu a 'oportunidade' dizendo que o emprego foi seu primeiro com a carteira assinada.
"Existe vários tipos de erro, desde o perdoável até o não perdoável. Imagino que o meu é o não perdoável, vamos dizer assim. Eu vou ter que cumprir a minha sentença. Queria deixar o registro aqui que, independente da mágoa que, principalmente os chefes da Bom Futuro, vão ter comigo, eu aprendi muito lá na parte de serviço mesmo. Lá foi o meu primeiro serviço de carteira assinada, eu trabalhei já de servente, garçom, mas agradeço a eles pela oportunidade que nunca mais eu terei", falou Wellington.
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De acordo com a Polícia Civil, o modus operandi de Wellington consistia em emitir notas fiscais para empresas inexistentes, as quais eram supostamente responsáveis por realizar transporte do gado. Segundo a polícia, o funcionário comprou carros de luxo e terrenos com o dinheiro desviado.
Em nota, a empresa informou que tomou conhecimento dos fatos e que colabora com as investigações, além de ressaltar que irá adotar todas as medidas necessárias conforme a evolução do processo.
A Polícia Civil segue investigando o caso.
GRUPO BOM FUTURO
Sediado em Mato Grosso, o Grupo Bom Futuro é uma holding do agronegócio e atua em diferentes setores, incluindo agricultura, pecuária, piscicultura, produção de sementes, geração de energia renovável, além de serviços aeroportuários e imobiliários, se consolidando como um dos maiores grupos do agro no país.

















