Terça-feira, 02 de Dezembro de 2025
icon-weather
DÓLAR R$ 4,08 |

02 de Dezembro de2025


Área Restrita

Justiça Terça-feira, 02 de Dezembro de 2025, 08:59 - A | A

Terça-feira, 02 de Dezembro de 2025, 08h:59 - A | A

SEPULCRO CAIADO

STJ pede novamente investigação sobre desvio de R$ 21 milhões do TJMT

Decisão sugere novos indícios de investigados com foro privilegiado

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) solicitou novamente o envio das investigações da Operação Sepulcro Caiado, que apura o desvio de mais de R$ 21,7 milhões da Conta Única do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) para sua instância. A decisão acontece cerca de um mês após a denúncia formal apresentada pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT).

Esse novo pedido do STJ sugere novos elementos a partir das investigações porque, em agosto de 2025, o ministro Ricardo Villas Bôas Cueva havia determinado o retorno do inquérito à primeira instância de Mato Grosso justamente por não haver indícios de envolvimento de desembargadores no esquema. À época, embora o suposto líder da organização criminosa, João Gustavo Ricci Volpato, fosse genro do desembargador Rubens de Oliveira Filho, o STJ concluiu, com base no relatório policial e no parecer do Ministério Público Federal (MPF), que não havia provas suficientes que ligassem o magistrado às fraudes.

A nova solicitação de remessa à corte superior sugere que apurações posteriores à denúncia, como depoimentos, perícias ou provas documentais, podem ter apontado a possível participação de autoridades com foro de prerrogativa perante o STJ, como desembargadores do TJMT. Segundo a Constituição Federal, o STJ é competente para processar e julgar crimes comuns cometidos por membros de tribunais estaduais, incluindo desembargadores.

LEIA MAIS: STJ devolve investigação sobre desvio de R$ 21 mi do TJMT após descartar envolvimento de desembargador

A Operação Sepulcro Caiado, deflagrada em 30 de julho de 2025, revelou um esquema sofisticado de fraudes judiciais envolvendo empresas de cobrança e factoring, servidores do TJMT e advogados.

A denúncia do MPMT, protocolada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), inclui 11 acusados, entre eles o próprio Volpato, sua mãe, seu irmão, advogados e o servidor Mauro Ferreira Filho, apontado como peça-chave na manipulação de documentos que permitiram a emissão irregular de alvarás e o saque indevido de verbas públicas.

LEIA MAIS: MP denuncia agiota, empresários, advogados e servidores por fraude de R$ 21 milhões no TJMT

✅ Clique aqui para seguir o canal do CliqueF5 no WhatsApp

✅ Clique aqui para entrar no grupo de whatsapp 

Comente esta notícia

Rua Rondonópolis - Centro - 91 - Primavera do Leste - MT

(66) 3498-1615

[email protected]