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COMPARSA DE FUNCIONÁRIO

Justiça mantém prisão de empresário envolvido em desvios na Bom Futuro

Ex-funcionário do grupo confessou à Polícia Civil participação no desvio de mais de R$ 10 milhões e explicou como operava as fraudes por meio de notas fiscais e CTes falsos

Conteúdo Hipernotícias

Empresário do ramo de transportes preso em Barra do Garças (511 km de Cuiabá) teve a prisão em flagrante convertida em preventiva e segue à disposição da Justiça. Ele é acusado de fazer parte do esquema que desviou mais de R$10 milhões do Grupo Bom Futuro. Os devios eram comandados por Welliton Dantas, funcionário há 13 anos da empresa. 

A dupla teve a prisão cumprida na manhã de quinta-feira (13). No entanto, Welliton foi preso em Cuiabá, onde aguarda a audiência de custódia. Em depoimento à Polícia Civil, ele confessou o crime. 

"Existem vários tipos de erro, desde o perdoável até o não perdoável. Imagino que o meu é o não perdoável. Eu vou ter que cumprir a minha sentença. Queria deixar o registro aqui que, independente da mágoa que, principalmente os chefes da Bom Futuro, vão ter comigo, eu aprendi muito lá na parte de serviço mesmo. Lá foi o meu primeiro serviço de carteira assinada. Eu trabalhei já de servente, garçon, mas agradeço a eles pela oportunidade que nunca mais eu terei", disse Welliton à polícia. 

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MODUS OPERANDI

De acordo com a Polícia Judiciária Civil (PJC), o esquema da dupla funcionava da seguinte forma: Welliton emitia notas fiscais para empresas inexistentes, as quais eram supostamente responsáveis por realizar transporte do gado. Na realidade, segundo a PJC, o transporte dos animais era feito por meio dos próprios caminhões do grupo empresarial.

Ainda nesta semana, a empresa percebeu novas emissões de Conhecimento de Transporte Eletrônico (CTes), documento digital obrigatório que comprova a prestação de serviços de transporte de cargas, nesse caso, fraudulentas e a liberação manual de diversos pagamentos irregulares realizada pelo funcionário, somando um total de mais de R$ 295 mil. Os registros demonstraram que as autorizações foram lançadas em favor da empresa de transporte, para pagamento de fretes que jamais ocorreram.

PRISÃO

Após receber a denúncia de tentativa de fraude a equipe da Delegacia de Estelionato realizou diligências com o fim de localizar o funcionário e realizar a sua prisão em flagrante. Durante a abordagem, os policiais encontraram com Wellington documentos, agendas e dispositivos eletrônicos relacionados às fraudes.Após a prisão do funcionário em Cuiabá, a equipe da Delegacia de Estelionato acionou os policiais da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Barra do Garças foram até a residência do empresário, na região central do município, sendo também realizada a sua prisão em flagrante.

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