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Cepea, 13/09/2021 – Na edição deste mês da revista Hortifruti Brasil, publicação do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, a equipe traz um diagnóstico de uma cultura em crescimento no Brasil: o alho.
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Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF/IBGE) mais recente, de 2017/18, o consumo brasileiro per capita de alho avançou 5% em comparação com a pesquisa anterior, de 2008/09. Diante disso, o alho subiu no ranking nacional das hortaliças, passando a ocupar o 10º lugar na POF 2017/18. Esse aumento na demanda nacional está ligado especialmente aos aspectos gastronômicos do produto e ao sabor e saudabilidade.
Quanto à produção de alho no País, também cresceu nos últimos anos, mas alguns fatores limitaram um avanço ainda maior, sendo o mais mencionado por agentes do setor o elevado custo de produção. A alta nos gastos, por sua vez, está relacionada especialmente ao encarecimento de insumos – devido ao elevado patamar do dólar no período –, como fertilizantes, que representam uma proporção significativa no custo total do produtor.
Em relação aos preços de comercialização, o alho é uma das hortaliças mais caras no País. No geral, o valor de 100 gramas de alho é equivalente a um quilo de cebola. Assim, quanto maior é a faixa de renda, mais presente é o alho na mesa.
Outro ponto importante abordado pela equipe da revista Hortifruti Brasil/Cepea é a diferença entre o produto nacional e o importado – aqui ressalta-se que 58% da oferta interna é de alho brasileiro e 42%, importada, sendo a China a principal fornecedora. Nesse caso, a Anapa (Associação Nacional dos Produtores de Alho) se esforça para que o brasileiro reconheça e valorize a maior qualidade do alho nacional frente ao importado, promovendo conteúdo que evidencia as características superiores da hortaliça produzida internamente.
Você também encontra nesta edição:
ALFACE – Preços se elevam em agosto diante do impacto das geadas
BANANA – Clima limita oferta; preços sobem em agosto
BATATA – Após geadas, cotações registram alta em agosto
CEBOLA – Cotações quase não se alteram em SP e Cerrado
CENOURA – Colheita de inverno avança e eleva oferta; demanda segue enfraquecida
CITROS – Preço da pera se aproxima de R$ 40/cx
MAÇÃ – Preços têm ligeira queda nas classificadoras
MAMÃO – Oferta recua em agosto, sobretudo na segunda quinzena
MANGA – Com oferta elevada e demanda restrita, preço da palmer volta a cair
MELANCIA – Preços sobem nas roças, mas seguem inferiores aos de 2020
MELÃO – Safra 2021/22 começa, mas disponibilidade interna ainda é baixa
TOMATE – Picos de calor limitam alta no preço em agosto
UVA – Baixa oferta e boas vendas favorecem cotações da niagara
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ASSESSORIA DE IMPRENSA: Outras informações sobre o mercado de hortifrúti aqui e por meio da Comunicação do Cepea, com a pesquisadora Margarete Boteon: [email protected].