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Terça-feira, 22 de Dezembro de 2015, 14h:26 - A | A

GARIMPO

Garoto baleado na cabeça em garimpo de MT morre após 9 dias internado

O autor do disparo foi linchado por populares e morreu horas depois de dar entrada no hospital

O adolescente de 11 anos, que levou um tiro na cabeça na Serra do Caldeirão, localizada a 20 quilômetros de Pontes e Lacerda (457 km de Cuiabá), morreu na tarde da última segunda-feira (21). O estado de saúde era considerado muito grave e ele não resistiu aos ferimentos. O autor do disparo foi linchado por populares e morreu horas depois de dar entrada no hospital. O fato foi registrado no fim da tarde dia 13 de dezembro.

 
A morte do adolescente foi confirmada ao Olhar Direto pela assistência social do Hospital Regional de Cáceres, onde ele estava internado. O garoto sofreu uma parada cardiorrespiratória e veio a óbito por volta das 15h00. Não há informações a respeito do velório. A mãe do menino, que estava presente no garimpo, não quis falar com a reportagem.
 
O caso
 
As informações repassadas ao Olhar Direto pela Polícia Civil dão conta de que o garimpeiro, Rodrigo de Souza Barbosa, 25 anos, teria se irritado com algo dentro do garimpo e atirado quatro vezes para cima. Quando ele abaixou a arma, outro tiro foi disparado e acertou a cabeça do menino de 11 anos. A bala transfixou e houve perda de massa encefálica.
 
Rodrigo, autor do disparo, foi linchado por populares que se revoltaram com a situação. Os militares o encontraram ofegante, de bruços e quase sem respirar. Com vários hematomas (olhos, boca e todo o rosto inchados em decorrência de chutes e socos).
 
No bolso de Rodrigo foram encontradas oito munições de calibre 38. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital. Os garimpeiros voltaram à Serra do Caldeirão, em Pontes e Lacerda, dias depois do local ser fechado pela Polícia Federal. Durante a retirada, diversas pessoas foram presas, já que a exploração do ouro é ilegal na região. Galerias que tinham sido feitas também foram implodidas. O Ministério Público Federal (MPF) pediu novamente a retirada, inclusive com o apoio da Força Nacional.

 

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