O juiz federal Sérgio Moro determinou, na tarde desta segunda-feira (1º) a quebra de sigilo de parte do acordo de colaboração de Antonio Palocci com a Polícia Federal. As informações sobre o sigilo da delação de Palocci são da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.
De acordo com a publlcação, parte das informações coletadas pela Polícia Federal na delação de Palocci acabaram sendo incluídas na ação penal que investiga o Instituto Lula. Nesse despacho, Moro afirma ainda que “examinando o seu conteúdo, não vislumbro riscos às investigações em outorgar-lhe publicidade”.
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Nessa delação, o ex-ministro detalha um suposto esquema de indicações para cargos na Petrobras durante o governo de Lula. Além disso, ele relata uma reunião no Palácio do Planalto com a presença do petista.
Segundo ele, nessa reunião, ficou acertado o pagamento de R$ 40 milhões em propina para a então campanha de Dilma Rousseff à Presidência, em 2010. De acordo com Palocci, ela estaria presente na reunião.
Além das informações delatadas pelo ex-ministro, com a quebra de sigilo, o acordo também se tornou público. Segundo as informações cujo sigilo foi quebrado, o acordo de colaboração entre Palocci e a Polícia Federal envolve o pagamento de uma multa de R$ 35 milhões, informações delatas e, em troca, o ex-ministro teve sua pena reduzida em dois terços.
* Mais informações em instantes.