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Internacional Quarta-feira, 26 de Setembro de 2018, 10:57 - A | A

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Barroso recua após dizer que colegas "distribuem senha para soltar corruptos"

Nelson Jr./SCO/STF - 1.8.17 Ministro do STF Luís Roberto Barroso é relator de ação da PGR que contesta indulto de Natal mais amplo O ministro...

Ministro do STF Luís Roberto Barroso é relator de ação da PGR que contesta indulto de Natal mais amplo
Nelson Jr./SCO/STF - 1.8.17
Ministro do STF Luís Roberto Barroso é relator de ação da PGR que contesta indulto de Natal mais amplo

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso divulgou nota nesta quarta-feira (26) recuando de crítica a colegas de Corte horas após ter declarado que há gabinetes “distribuindo senha para soltar corruptos”. 

Ao jornal Folha de S.Paulo , Luís Roberto Barroso condenou o que chamou de uma "aliança entre corruptos, elitistas e progressistas" e não poupou o próprio STF das críticas. "A corrupção que se verificou no Brasil não foi produto de falhas e fraquezas humanas. Foi uma corrupção estrutural, sistêmica e programada de arrecadação e de distribuição de recursos públicos com um nível de contágio muito impressionante", disse o ministro.

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"Menos de 1% dos presos do sistema está lá por corrupção ou por crime de colarinho branco. Tem alguma coisa errada nisso. E ainda assim, no Supremo, você tem gabinete distribuindo senha para soltar corrupto. Sem qualquer forma de direito e numa espécie de ação entre amigos", continuou, evitando apontar quais seriam esses gabinetes.

"Tem gabinetes. [seguindo] Quando a Justiça desvia dos amigos do poder, ela legitima o discurso de que as punições são uma perseguição", completou.

Em nota publicada pouco antes das 11h desta manhã no site oficial do Supremo, o ministro disse que empregou "tom excessivamente ácido" em suas declarações e disse que elas não refletem sua "visão geral" em relação à Corte.

"Fiz uma análise severa da extensão e profundidade da corrupção no Brasil e uma crítica à própria atuação do Supremo Tribunal Federal na matéria. Todavia, o tom excessivamente ácido que empreguei não corresponde à minha visão geral do Tribunal. Há posições divergentes em relação às diferentes questões e todas merecem respeito e consideração", ponderou o ministro.

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