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Análise

PF faz Lula e Bolsonaro "sócios" na crise do INSS

Investigação apontou participação de integrantes da cúpula do órgão nos dois governos

Administração

 
 
CNN 
Foto-Diário do Comércio
 

A nova fase da Operação Sem Desconto, da PF (Polícia Federal), colocou os governos Lula (PT) e Bolsonaro (PL) como “sócios” da crise do INSS. Ambos foram atingidos por suspeitas de que integrantes de suas gestões participaram do esquema ilegal de descontos irregulares de aposentados e pensionistas.

 
 

Agora, a investigação alcançou Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS nomeado na atual gestão, e José Carlos de Oliveira, que presidiu o órgão e foi ministro da Previdência de Bolsonaro.

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Os dois foram alvo da operação desta quinta-feira (13). Stefanutto teve a prisão preventiva decretada, enquanto Oliveira passou a cumprir medidas cautelares com o uso de tornozeleira eletrônica.

 

Já José Carlos de Oliveira, agora chamado Ahmed Mohamad Oliveira, foi citado como peça central na articulação do esquema envolvendo a Conafer. A PF afirma ter “fortes indícios” de que as fraudes continuaram enquanto ele esteve à frente do Ministério do Trabalho e Previdência Social no governo Bolsonaro.

Ainda sob o impacto das novas revelações e sem clareza sobre a dimensão dos próximos desdobramentos, governo e bolsonaristas ensaiam discursos para se afastar do escândalo.

No Planalto, a avaliação é que a investigação só avançou porque os mecanismos de controle funcionaram. A leitura é de que PF e CGU atuaram com autonomia e desmontaram um esquema iniciado em outra gestão.

 

No campo bolsonarista, o discurso busca desvincular o ex-presidente do caso. Aliados afirmam que José Carlos, apesar de ter comandado o INSS e ocupado o ministério, não mantinha relação pessoal com Bolsonaro. A orientação é reforçar confiança na investigação e negar qualquer responsabilidade política sobre o esquema.

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