Em uma ação inédita em Barra do Garças, o Ministério Público Estadual (MPE) foi para as ruas levantar o número de moradores de rua do município e exigir uma atenção maior da Secretaria Municipal de Ação Social.
A blitz social foi coordenada pelo promotor Marcos Brant , em conjunto com a Polícia Militar (PM) e a Prefeitura Municipal.
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A Secretaria de Ação Social foi notificada para acompanhar a blitz e definir um plano de ação para ajudar os excluídos que moram debaixo de pontes, terrenos baldios e praças abandonadas.
Marcos Brant explicou que a Promotoria foi provocada pelo comando da PM em função do número de pessoas abandonadas da cidade, passando fome, frio e se envolvendo em brigas e pequenos delitos.
“Nós queremos que a prefeitura cumpra o seu papel social de encaminhar os andarilhos para suas cidades de origem e ofereça programas de reinclusão social para os que tem problema de bebida e droga”, destacou o promotor barra-garcense. A notificação do MPE foi encaminhada à secretária de Ação Social, Laura Beatriz, esposa do prefeito Wanderlei Farias.
O comandante da PM no Araguaia, coronel Valdemir Barbosa , informou que Barra tem um número muito grande de moradores de rua e por isso o comando decidiu convidar o MPE a fazer um raio-X desta situação e traçar um plano para atender essas pessoas. Além de passar fome e frio, quem mora na rua corre risco de sofrer violência ou se envolver com drogas e alcoolismo.
Alguns pontos foram detectados nesta blitz na região denominada 'Copo Sujo', próximo à antiga rodoviária; no Porto do Baé , principalmente na margem do rio Araguaia e na praça da Matriz. A blitz ouviu vários moradores de rua.
Eles relataram que são de outros estados e foram esquecidos por familiares. A maioria admitiu ter problemas com alcoolismo e entorpecentes.