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Sexta-feira, 29 de Abril de 2016, 16h:59 - A | A

EM REDES SOCIAIS

PMs se mobilizam para ajudar soldado preso por homicídios em MT

O militar foi detido na “Operação Mercenários”, da Polícia Civil, na última terça-feira (26)

FOLHAMAX

Um grupo de policiais militares tem se mobilizado em redes sociais e em grupos de WhatsApp para arrecadar fundos para ajudar o soldado Wagner Dias Chagas a custear a sua defesa. O militar foi detido na “Operação Mercenários”, da Polícia Civil, na última terça-feira (26), acusado de estar envolvido em pelo menos sete homicídios na cidade de Várzea Grande, nos meses de março e abril.

De acordo com o que vem sendo divulgado pelos colegas do soldado, a mobilização está sendo feita para arrecadar dinheiro para pagar pelos honorários do advogado. Eles citam que o soldado Chagas passa por dificuldades financeiras.

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No pedido, é disponibilizado a conta bancária de um outro policial militar. Ele preferiu não divulgar o número na imprensa, nem seu nome, para não sofrer qualquer tipo de represália.

O PM, lotado no batalhão da Rondas Ostensivas Tático  Móvel (Rotam), foi preso junto com os outros três soldados, um cabo e um subtenente. Além dos militares, outros onze homens também foram detidos suspeito de integrarem a organização, que segundo a Secretaria de Segurança Pública atuavam como mercenários (recebiam dinheiro para matar pessoas).

Em um levantamento preliminar feito pela Sesp e divulgado pelo secretário Rogers Elizandro Jarbas, é apontado que pelo menos 40% dos homicídios acontecidos entre os anos de 2013 a 2016 foram cometidos pelo grupo de mercenários.

As prisões de policiais militares não foram "aceitas" pela categoria. Alguns deles apontam que os PMs detidos agiam no combate a criminalidade nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande e, por isso, estão "sendo punidos".

 

Uma das vítimas identificadas pela Polícia Civil é o empresário Eduardo Rodrigo Beckert, 35 anos, que foi executado com mais de dez tiros quando estava chegando ao prédio em que mora no centro de Várzea Grande. Conforme as investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa, o homem teve a morte encomendada por motivos passionais e foi assassinado pelo grupo de mercenários.

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