Em junho deste ano, publicamos uma reportagem sobre o mesmo problema, que segundo os moradores da região estaria contribuindo para que os animais silvestres desaparecessem da região. “Essa água vem da estação de tratamento que eles tem, todo os despejos de fossa, isso é constante, dia e noite, de manhã a situação piora e a espuma fica bem mais alta. Agora vocês imaginam, as capivaras devem estar andando tudo de máscara”, relatou um morador na época por meio de um áudio enviado ao grupo de interação mantido pelo Jornal O Diário. Entramos em contato com a empresa Águas de Primavera e a resposta não foi diferente da resposta de junho. A espuma pode ser causada pelo lançamento indevido do esgoto das residências na drenagem, ou seja, nas galerias que deveriam apenas receber água da chuva. Veja a nota na íntegra: Com relação a questionamentos sobre o resíduo proveniente do processo de tratamento de esgoto, no Córrego Traíras, a Águas de Primavera esclarece que o efluente é devolvido ao meio ambiente tratado, atendendo a legislação ambiental, leis federais, estaduais e municipais. Em Primavera do Leste, o ponto de lançamento de efluentes tratados está a 2,5 km de distância do local onde é relatado a existência de alterações. A concessionária esclarece ainda que a ocorrência destas alterações pode ser causada pelo lançamento indevido do esgoto das residências na drenagem. Estes descartes podem levar diretamente para o rio resíduos como água da lavagem de roupas e louças que contenham aditivos espumantes. Atuando em parceria com a população, a Águas de Primavera reafirma o compromisso de promover a preservação ambiental e a saúde e qualidade de vida dos moradores.
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Como pode haver
vida desconfiada
em um ato
nada mais confinada.
Não é possível
a boca da traíra espumando.
Já é plausível
alguém estar educando.
Murilo Conti Vieira
09/10/2017
